quinta-feira, 20 de julho de 2017

Paraíba realiza Ato Político pelas “Diretas Já”, nesta sexta (21), no Ponto Cem Réis

I Comício pelas Diretas Já será realizado nesta sexta-feira (21), às 14h, no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa.

reprodução
As Centrais Sindicais, Movimentos Sociais e Federações de Trabalhadores Rurais e Urbanos, promovem nesta sexta-feira (21), às 14h, o I Comício pelas Diretas Já na cidade de João Pessoa, juntamente com os partidos de esquerda, entidades religiosas, artistas e intelectuais.
O evento já tem a presença confirmada de diversas lideranças nacionais como a presidente Nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffman, a senadora Fátima Bezerra (PT/RN), os senadores, Lindenberg Farias (PT/RJ), João Capiberibe (PSB/AP), Humberto Costa (PT/PE), Roberto Requião (PMDB/PR) e o governador Ricardo Coutinho (PBS/PB).   
O Movimento pelas Diretas Já deve tomar corpo no país inteiro, denunciando a forte crise política, econômica, moral e social que a cada dia tem afundado o país numa recessão sem precedentes. Para o presidente da CUT-PB, Paulo Marcelo, os movimentos sociais e os partidos de esquerda devem apresentar urgentemente o compromisso de mobilizar a sociedade em busca de um projeto democrático e popular, que expresse os anseios do povo brasileiro.
“Esse governo golpista instaurou no país um cenário de retrocessos e ainda condenou a classe trabalhadora a viver sem nenhum direito trabalhista, ficando a mercê da ganância dos patrões e do capital financeiro. Depois de ter acabado com os direitos trabalhistas, quando aprovou a Reforma Trabalhista, o governo golpista e ilegítimo de Temer quer acabar com o direito à aposentadoria colocando como agenda, a votação da Reforma da Previdência. Esse governo chegou ao poder através de um golpe e cada vez mais vai se tornando o mais corrupto da história com ministros, deputados e senadores envolvidos num mar de corrupção sem fim. Por isso, estaremos fortalecendo a luta em defesa de Eleições Diretas Já e contamos com a força de todos que acreditam num país democrático de direito”, salientou.
Juntamente ao Ato Político, haverá também o Ato Cultural pelas Diretas Já com um show de artistas e bandas regionais, que se somam à luta em defesa dessa causa. Entre eles estão: Meire Lima, Seu Pereira,  Chico Limeira, Pau de dar em doido, Coletivo Maracastelo, Banda Mumbaia, Adeildo Vieira, Tribo Ethnos, Berimbaobab, Milton Dornelas, Sinta a Liga Crew, Coral Voz Ativa, Banda Meu Quintal, Falange Nordestina, Coco das Manas, Deborah Vieira, Alamirê, Erivan Araújo, Glaucia Lima, Soraia Bandeira e João Muniz.

Fonte: http://www.cut-pb.org.br

Atos nesta quinta nas capitais protestam contra ataques a direitos e perseguição a Lula

Movimentos contestam reformas de Temer e defendem direito de defesa do ex-presidente



Ricardo Stuckert/ILMovimentos denunciam perseguição de Moro a Lula
Movimentos sociais reunidos na Frente Brasil Popular convocam atos em todas as capitais do Brasil para amanhã (20). Na pauta, a crítica à agenda de ataques a direitos pelo governo de Michel Temer (PMDB), além da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato. “Em defesa da democracia, contra a perseguição a Lula, fora Temer e Diretas Já”, afirma a Frente em nota.
“É importante que se organizem atos em todas as cidades, mas especialmente nas capitais. Diante da aprovação do desmonte dos direitos trabalhistas e da condenação sem provas de Lula por Moro, só nos resta resistir nas ruas às violações à nossa democracia”, completa. A "reforma" trabalhista foi sancionada na última quinta-feira (13) por Temer, e deve vigorar após 120 dias. A da Previdência tramita com dificuldades no Congresso, ante o desgaste do governo do peemedebista, alvo de investigações criminais.
O ato em São Paulo terá concentração às 17h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. De acordo a Frente Brasil Popular, confirmaram presença no ato os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT), alvo de impeachment em maio do ano passado. “Retiraram a presidenta Dilma para poder impor medidas econômicas e políticas que jogam todo o peso da crise sobre a classe trabalhadora”, afirma o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile.
Para Stédile, existe relação entre o impeachment, a agenda de reformas de Temer e a condenação de Lula. “Por isso retiram direitos trabalhistas, por isso querem a reforma da Previdência, para isso assaltaram os cofres públicos com mudanças de políticas de saúde, educação, reforma agrária e transferiram os recursos para os interesses das empresas. Devemos manter nossas mobilizações em todo o país, fazer passeatas, atos e greves em defesa dos direitos e, sobretudo, mudar esse governo golpista com eleições diretas”, diz.
O líder do MST argumenta que a condenação de Lula carece de provas, de materialidade, e tem como objetivo único sua retirada do pleito presidencial em 2018. “Essa é a outra parte do golpe. Eles não admitem que o povo brasileiro possa escolher quem quiser, o que a maioria quiser, para ser presidente desse país. Por isso, estamos convocando grandes mobilizações, precisamos demonstrar para os golpistas, para a direita insana, que o Brasil tem futuro”, completa.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) publicou vídeo em suas redes sociais convocando para o ato no Rio de Janeiro, que está marcado para as 16h, na Cinelândia, região central. “Nesta quinta, o povo continuará nas ruas ecoando gritos de 'fora' para as reformas trabalhista e da Previdência. Esse grito vai ter uma nova bandeira importante da democracia brasileira, que é contra a perseguição ao maior líder popular desse país”, disse.
“Tirar Lula da eleição é fraude, porque é uma perseguição, condenação sem provas. Parece que a lei só vale para alguns. Mas não é apenas Lula a questão, é uma questão da democracia brasileira. A tentativa de continuar com essa agenda de reformas e retirada de direitos do povo brasileiro é fazer uma eleição sem um líder popular importante no processo. É essa a batalha que precisamos compreender”, afirmou a deputada.
Confira a agenda de manifestações por todo o país

Acre
 – 18h30 – Em frente ao Palácio do Governo, em Rio Branco

Amazonas – 17h – Rua José Clemente – Próximo ao Bar Caldeira, em Manaus

Amapá – 16h – Praça Veiga Cabral, ao lado do Teatro Bacabeiras, em Macapá

Bahia – 15h – Caminhada do Campo Grande ao Fórum Rui Barbosa, em Salvador

Ceará – 16h – Ato Praça da Bandeira, em Fortaleza

Distrito Federal – 17h – Praça dos Três Poderes, em Brasília

Goias – 17h – Praça A, em Goiânia

Minas Gerais – 17h – Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte

Mato Grosso do Sul – 19h – Rua Maracaju, 878, em Campo Grande

Pernambuco – 9h – Parque Treze de Maio, em Recife

Piauí – 17h – Praça da Liberdade, em Teresina

Paraná – 17h30 – Rua Monsenhor Celso, esquina com Rua XV, Curitiba

Rio de Janeiro – 16h – Cinelândia

Rondônia – 17h – Praça das Três Caixas, em Porto Velho

Rio Grande do Sul – 17h30 – Esquina Democrática, em Porto Alegre
17h – Em frente à RBS TV, em Pelotas

Santa Catarina – 16h – Catedral, em Florianópolis

São Paulo – 17h – Em frente ao Masp, na Avenida Paulista

Fonte: http://www.cut.org.br

terça-feira, 11 de julho de 2017

Mulheres sindicalistas da CUT-PB constroem Plano de lutas em defesa dos direitos das trabalhadoras

Plano de Lutas com políticas e ações para mulheres foi aprovado por unanimidade na 15° Plenária da CUT-PB e será apresentado no Congresso Nacional da CUT, em agosto 

Emmanuela NunesLuzenira Linhares, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PB
Com o tema “Assédio moral e sexual contra a mulher, tolerância zero”, foram aprovadas durante a 15º Plenária - Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-PB, realizada nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho, as resoluções e emendas ao Plano de Lutas da secretaria da Mulher Trabalhadora. A Resolução sobre Assedio Moral e Sexual reitera a importância do enfrentamento aos casos de violência contra a mulher. 
Para a secretária da pasta, Luzenira Linhares, o documento segue uma orientação nacional e demanda bastante atenção na luta em defesa da vida das mulheres. “Avalio como extremamente importante definirmos total engajamento às causas que combatem todo o tipo de agressão contra as mulheres sejam elas, físicas, psicológicas ou morais. Por isso, entendemos como prioridade do movimento sindical essa luta, que se faz constante nos locais de trabalho, dentro e fora do mundo sindical”, avaliou. 
Ela ainda destacou que a CUT, enquanto a central mais democrática, “foi a primeira a implantar a paridade de gênero em sua direção e isso reforça a responsabilidade em atender as demandas das mulheres trabalhadoras. O esforço é para que, na prática todas as resoluções que tem como objetivo assegurar o direito das mulheres atuarem nos espaços de decisão e poder, sejam assegurados ”, explicou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PB. 
Entre as resoluções aprovadas na 15° Plenária, que serão levadas ao 15° Congresso Nacional da CUT estão: a construção pela CUT de canais de diálogo e espaços de acolhimento das mulheres vítimas de assédio ocorrido no seu âmbito (nacional, estaduais e ramos) por parte dos e entre dirigentes, e/ou entre dirigentes e funcionários/as e a ampliação do debate sobre o assédio e a vitimização das mulheres (dirigentes e funcionárias), seus fatores, suas causas e os impactos na vida das mulheres, além dos desafios que a Central tem que assumir para  garantir instrumentos e mecanismos no seu Estatuto com vistas a coibir tais práticas em todas as suas instâncias de organização e de representação. 
No documento do Plano de Lutas da secretaria foram aprovados as seguintes ações: coordenar junto aos ramos e sindicatos campanha de sindicalização voltada para as mulheres em todos os segmentos e setores que representamos, em especial às trabalhadoras domésticas, rurais e a juventude com o objetivo de ampliar sua  participação e representação nas entidades e organizar atividades de sensibilização das entidades/sindicatos voltadas a garantir nas negociações junto a empresas o estabelecimento de cotas para a contratação de mulheres em todos os níveis de hierarquia, como forma de ampliar, em pelo menos 25% em todos os seguimentos, a participação das mulheres, em especial nos setores  em que persiste uma baixa representação, a exemplo das experiências internacionais  no mercado de trabalho. 

Fonte: http://www.cut-pb.org.br

segunda-feira, 10 de julho de 2017

WebTV: Como a Reforma Trabalhista mexe com seus direitos?

Programa de webtv do Sindicato dos Bancários de SP detalha as perdas na reforma de Temer



Redução salarial, perda de direitos, desestruturação do mercado de trabalho, fragilização dos sindicatos, ampliação da vulnerabilidade, deterioração das condições de vida e de saúde do trabalhador, comprometimento do financiamento da seguridade social, ampliação da desigualdade e da exclusão social. Essas são apenas algumas das consequências para os trabalhadores brasileiros caso seja aprovada a “reforma” trabalhista de Temer. As informações fazem parte de dossiê preparado pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), vinculado ao Instituto de Economia da Unicamp.
Uma das organizadoras do dossiê, a economista, pesquisadora do Cesit e assessora sindical, Marilane Oliveira Teixeira, é uma das participantes do próximo MB com a Presidenta, que vai ao ar a partir das 20h da segunda-feira 10. O presidente da CUT, Vagner Freitas, também estará no programa de webtv do Sindicato para falar das mobilizações contra a aprovação da do desmonte trabalhista, que pode ir a votação no plenário do Senado no dia 11 de julho.
Dossiê – O estudo tem como um de seus principais méritos detalhar os impactos da reforma trabalhista em relação a temas como formas de contratação, flexibilização da jornada, rebaixamento da remuneração, alteração nas normas de saúde e segurança do trabalho, fragilização sindical e limitação do acesso à Justiça do Trabalho.
Reaja Agora - Diante do quadro, Ivone Silva, presidenta do Sindicato, reforça a convocação de todos os bancários e a sociedade brasileira para manter forte a pressão sobre os senadores, continuando a entupir a caixa de e-mails deles alertando de que, se o texto passar, eles jamais serão reeleitos. Pressionar é fácil. Basta clicar aqui e seguir as intruções


Fonte: http://www.cut-pb.org.br